Os fundos que investem em empresas “marrons” ou poluidoras seriam atingidos muito mais duramente do que os fundos “verdes” ecológicos no caso de uma crise de mercado relacionada ao clima, de acordo com o cão de guarda de títulos da União Européia.
Os fundos “marrons” distribuem seus investimentos por um grande número de empresas similares, enquanto os fundos “verdes” investem menos em uma seleção diferente de empresas, de acordo com a Autoridade Européia de Valores Mobiliários e Mercados (ESMA). Isto sugere que há maiores riscos de concentração em fundos cujas carteiras contêm ativos mais poluentes. A este respeito, um exercício preliminar do cenário de risco climático mostrou que as perdas para a maioria dos fundos marrons variavam de 8% a 19% dos ativos afetados, enquanto as perdas para os fundos verdes variavam de 3% a 7%.
Isto tem impactos em termos dos debates em torno das classificações ambientais, sociais e de governança (ASG) para fundos de investimento, e da necessidade de maior transparência dos fundos sobre a exposição a setores sensíveis ao clima.