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Explosão dos títulos ESG nos países emergentes: de 7% a 17% das emissões
07/13/2021 Since 3 anos

Segundo os cálculos da Federated Hermes, o papel dos mercados emergentes neste tipo de emissão (verde, social e sustentável) está crescendo acentuadamente em 2021. A emissão corporativa dos países emergentes atingirá US$ 51 bilhões em 2021, representando quase 17% do total da emissão, quando em média, nos últimos anos, sua contribuição para este mercado não ultrapassou 6% ou 7%. Portanto, os países emergentes estão tendo um despertar abrupto para este mercado e já estão emitindo a uma taxa mais alta do que as empresas americanas de grau de investimento.

A Ásia foi o maior emissor emergente no passado (91% das emissões nestes mercados em 2018), mas o peso da América Latina se expandiu muito. O crescimento é observado no Brasil, que em 2021 já representava 9% do volume, comparado a uma média de 5% nos últimos anos, e no México (que se situa em 5% em 2021, contra apenas 1% anteriormente).

Se considerarmos os dados para os títulos sociais (que financiam projetos ligados à saúde, serviços sociais, emprego, etc.), podemos ver que, além da China, outros países emergentes estão entre os 10 maiores emissores: a Coréia do Sul foi a quarta, e o Chile e a Guatemala a nona e décima, respectivamente.

O setor financeiro permanece dominante, respondendo por 40% das colocações em 2021. Entretanto, outros cresceram: imóveis; consumidores e tecnologia-mídia.

A emissão por empresas e instituições financeiras está sendo gradualmente acompanhada por emissores soberanos emergentes. Em julho, como já publicado nas notícias sobre a plataforma, o México colocou seu segundo título sustentável, ligado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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